BizaRock #17


Boa noite, psicóticos! Como passaram a semana? Bom, hoje é sexta-feira, e como vocês já sabem, é dia de postar mais um BizaRock.

A banda que será tema do BizaRock de hoje tem muito a cara do quadro, que é simplesmente a banda que deu origem ao subgênero "Horror Punk" e, particularmente, minha banda Punk favorita, Misfits.

Alguns de seus clipes já foram postados nas edições anteriores do BizaRock, portanto se vocês acompanham já devem estar um pouco familiarizados com o som deles.

Sem mais delongas, conheça agora a banda Misfits!

BIOGRAFIA DA BANDA MISFITS

Misfits é uma banda de “Horror Punk” de New Jersey, formada em 1977. O nome da banda foi tirado do último filme de Marilyn Monroe, "The Misfits". Consta na contra capa de seu primeiro álbum de agradecimento ao cast de filmagens. 

Seus integrantes eram Glenn Danzig nos vocais e orgão (teclado), Jerry Caiafa no baixo e Manny na bateria, entrando mais tarde o irmão caçula de Caiafa na guitarra.

O primeiro trabalho, feito pela Blank Records não refletia as características de raiva e revolta da maioria dos discos de punk, mas tentavam chocar as pessoas com letras violentas e românticas ao mesmo tempo. A música mais agressiva deste disco foi She, que falava sobre Patty Heart. Apesar dessa música ser pesada (para a época) não possuía guitarra. A banda chegou a ser comparada por algumas pessoas com a fase punk do The Doors.

De 1977 a 1981 praticamente só gravaram EP’s. Foi em 1982 que começaram a sair os álbuns e compilações da banda. Os Misfits possuem até hoje um fan clube fidelíssimo. Quem comprasse um disco da banda, ganharia um encarte com uma ficha cadastral, para poder se filiar ao fan-clube, ou apenas receber em casa gratuitamente bottons, adesivos, posters e fotos da banda.

Os discos eram prensados na maioria em 7” (polegadas), saindo também algumas vezes em 12”, sendo todos eles coloridos. Assim imitavam as tiragens de gravações antigas e satirizavam os discos de histórias infantis. Horror Business, por exemplo, foi feito em vinil amarelo.

Capa do Single "Horror Business", de 1979.

Glenn Danzig, segundo algumas pessoas, sempre foi fanzão de Elvis Presley, tirando a idéia do visual da banda de seu ídolo, depois de morto. Usavam altos topetes, só que em vez de usarem para cima, deixavam cair sobre o rosto, pintavam o rosto imitando caveiras e usavam roupas com pinturas de esqueleto, chamaram este visual de “Devilock”.

Em 1979, a banda foi a Inglaterra abrir um show para o The Clash, mas em Londres Glenn Danzig arruma uma briga com alguns skinheads em um pub e após uma pancadaria acaba sendo preso. Joey , que havia entrado no lugar de Manny na bateria, se revoltou e acabou voltando para os Estados Unidos. Sem um baterista, a banda no pode abrir os shows para o Clash.

O álbum Night of The Living Death sofreu problemas na gravação: algo saiu errado durante a masterização. Apenas 2000 cópias foram prensadas e o material original foi destruído! Se você tem uma cópia deste álbum em vinil, guarde em um cofre pois é raríssimo!

Walk Among Us sai em 82 junto com uma turnê nacional. Quando foram tocar na ensolarada Califórnia, conheceram uma antiga atriz de filmes de terror, Vampira, que passara a ganhar a vida apenas em aparições “contratadas” como eventos e reuniões. Como em seus shows o Misfits exibia filmes de terror em preto e branco, Vampira se “apaixonou” pelo grupo e acabou participando da turnê, ganhando até uma música em sua homenagem.

O raríssimo vinil "Night of the living dead", do Misfits, que foi prensado apenas 2000 cópias.

Uma curiosidade da banda é sua atitude. O último álbum dos Misfits, Die Die My Darling, foi prensado em 12” polegadas pela Caroline Records, sendo prensado em vinil preto, branco e roxo. Entre 83 e 84 a banda acaba com uma briga entre os integrantes, o motivo ninguém sabe ao certo pois eles não se falam até hoje, se odeiam mutuamente e não suportam que toquem no assunto.

Recentemente a banda voltou com outro vocalista fazendo vários shows, inclusive um no Brasil. Quem não foi perdeu uma grande apresentação. Não se sabe qual será o seu futuro, mas pelo que tudo indica, a banda vai acabar novamente. 

Os Misfits influenciaram bastante gente importante, e tiveram várias músicas regravadas por outras bandas, como o Metallica, que fez covers de Green Hell, Die Die My Darling, Last Caress, e já tocou em alguns de seus shows London Dungeon. O Guns n’ Roses regravou a música Atittude.

No dia 13 de maio de 1997, o Misfits lançou "American Psycho" pela gravadora ‘Geffen”, um disco que continha dezessete músicas inéditas, e no dia 6 de junho de 1997, os Misfits gravaram as cenas dos clipes “Dig Up Her Bones” e “American Psycho”. Ambos os clipes tiveram boa repercussão na televisão e chamaram a atenção do publico e a atenção geral para a banda.

No dia 14 de outubro de 1998, foi lançado o disco Evilive 2, mas só para o fã clube oficial da banda, o Fiend Club.

O disco posterior a American Psycho foi lançado em agosto de 1999 pela Roadrunner Records e foi batizado com o nome de Famous Monsters. O disco continha dezoito canções e, como em American Psycho, apresentava uma sonoridade mais rápida e mais pesada do que do Misfits original. O Misfits estava em alta na época e fazendo muito sucesso pelo mundo, principalmente no Japão e no Brasil, onde eram uma banda cultuada. Mas em 25 de outubro de 2000, Michale Graves (vocalista que substituiu Glenn Danzig na nova formação da banda) e Dr. Chud deixaram a banda por motivos não revelados, pois não se tomou conhecimento de nenhuma briga séria entre os integrantes.

Em 2001, o Misfits começou uma turnê de comemoração dos 25 anos da banda que contava com uma nova formação: Jerry Only (baixo e vocais), Dez Cadena, ex-Black Flag (guitarra) e Robo (bateria), também ex-Black Flag, e o ex-Misfits, o irmão de Jerry, Doyle. No mesmo ano, Marky Ramone, ex-baterista dos Ramones, também entrou na banda para tocar bateria, e a reunião dos Misfits passou a ser também um revival dos clássicos dos Ramones, com um repertório meio-Misfits, meio-Ramones. Em 2005, Marky saiu da banda de modo amigável e Jerry, Robo E Dez continuam até hoje. Essa formação nunca alcançou o mesmo grande sucesso da formação de 1995 à 2000 que continha Michale Graves e Dr. Chud.

Em 17 de maio de 2008, o Misfits tocou no Brasil no festival paulista Maquinaria Rock Fest, um concerto rápido, mas agitado. As canções foram tocadas muito rápidas por falta de tempo, incluindo clássicos como “Halloween”, “Dig Up Her Bones”, “American Psycho” e a intro, “Hybrid Moments”, “Die Die My Darling”, “Astro Zombies”,”Skulls”, “Forbidden Zone”, “Last Caress”, “We Are 138”, “Helena”. A formação foi: Jerry Only no baixo e no vocal, Roberto Valverde na bateria e Dez Cadena na guitarra e no vocal de apoio.

Conheça abaixo alguns dos grandes sucessos da banda Misfits:







Tenha bons sonhos, se puder...

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