La Santa Muerte
La Flaquita (a Magrinha), la Huesuda (a Ossuda), Niña Blanca (Garota Branca). Por estes e por diversos outros nomes “carinhosos”, a Santa Morte é conhecida e venerada por todo o México. Sendo a própria personificação da morte ela, obviamente, não é reconhecida oficialmente como santa pela Igreja Católica. Apesar de sua identidade de gênero, sua forma esquelética não revela feminilidade alguma. Seus devotos e fabricantes de imagens costumam vesti-la como noiva, freira ou rainha e túnicas cobrem seu corpo, deixando à vista apenas rosto, pés e mãos.
A origem do culto remete à diferentes matrizes, entretanto, a versão mais conhecida seria de origem asteca, onde a deusa da morte Mictecacihuatl, governava o submundo Mictlan ao lado de seu marido Mictlantecuhtli. Assim como a Magrinha, os dois eram representados por esqueletos humanos.
Apesar de sua associação com o crime organizado (especialmente com traficantes de drogas e sequestradores), sua reputação como milagreira rápida e eficaz, tem feito seu culto crescer de maneira meteórica nos últimos anos, alcançando, inclusive, comunidades mexicanas nos Estados Unidos. Com seguidores oriundos de todas as classes sociais, ela atrai estudantes, donas de casa, políticos, traficantes, médicos, advogados, ou ainda qualquer um que esteja precisando de um milagre. A crença é de que a Santa atende todos eles, mas sempre em troca de algum pagamento, que deve ser proporcional à magnitude do pedido. A punição por não honrar tal débito com ela, dizem ser horrível. Não é atoa que ela é Santa Muerte né?
Fonte: Eutanásia Mental
Tenha bons sonhos, se puder...
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