Quadros
Imagem meramente ilustrativa.
Há tempos que eu vinha percebendo algo de estranho em minha casa. Se é
que podia se chamar de casa, pois tinha um porte muito grande. Estava
mais para uma mansão antiga, bem, mas isso não vem ao caso agora. Era
uma casa muito velha mesmo, e como toda casa velha, haviam muitos
quadros. Mas não eram quadros comuns, pinturas bonitas de paisagem,
artes abstratas, nada desse tipo. Eram retratos. E todos os quadros continham o mesmo retrato, da mesma pessoa, porém em escalas e posições diferentes.
Você deve estar pensando “retratos, e daí?”
Você deve estar pensando “retratos, e daí?”
E
daí que eles não me deixavam em paz. Retratavam uma mulher com cabelos
louros maltratados, roupas que deviam ser brancas, mas no quadro ficavam
amareladas pelo tempo. Nestas também haviam inúmeras manchas de sangue,
já secas. Sempre sorria. Mas o sorriso dela não é o tipo de sorriso que
te faz sorrir junto.
Porém esta não é a parte assustadora. O motivo pelo qual eu não consigo pregar os olhos à noite é que os quadros não permanecem assim. Eles mudam.
Porém esta não é a parte assustadora. O motivo pelo qual eu não consigo pregar os olhos à noite é que os quadros não permanecem assim. Eles mudam.
Eu saio correndo. Vou para a sala, e ligo minha televisão num telejornal.
Notícia
da semana: uma perigosa assassina à solta. O âncora aconselha aos
telespectadores que tranquem suas portas, antes de mostrar uma foto da
tal mulher na tela. Eu quase caio para trás ao encarar a face pálida,
raivosa e tão bem conhecida dos retratos.
Corro pela casa à procura de um deles, e não tardei a encontrar. Parei em frente à ele, a assassina estava lá. Não sorria, nem segurava a faca, parecia... assustada. Recuei. Saí à procura do meu porão, demorando um ou dois minutos para estar diante de sua porta. Abro-a, e sinto um forte cheiro de carne apodrecida e sangue.
Então eu finalmente entendo.
Aquela casa velha tinha mesmo muitos, muitos espelhos.
Fonte: Creepypasta Brasil
Corro pela casa à procura de um deles, e não tardei a encontrar. Parei em frente à ele, a assassina estava lá. Não sorria, nem segurava a faca, parecia... assustada. Recuei. Saí à procura do meu porão, demorando um ou dois minutos para estar diante de sua porta. Abro-a, e sinto um forte cheiro de carne apodrecida e sangue.
Então eu finalmente entendo.
Aquela casa velha tinha mesmo muitos, muitos espelhos.
Fonte: Creepypasta Brasil
Tenha bons sonhos, se puder...
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